Ressaltar a falta era tão simples. Doía essa solidão de vez em quando, mas outras vezes, a solidão chamava. Era vontade de ser a única companhia. Realmente não se importava de ter apenas uma pessoa para rir um pouco depois da aula, depois de noites de insônia, depois de choros e risadas. Ao menos era alguém, um coração amigo pra acalmar a ansiedade, pra calar o vazio.
Esquentar a alma era a coisa mais difícil de fazer e o pior era a dúvida. Dúvida do que virá, do que tornará dois em um, e até quando esse um será algo. A respiração é vagarosa, vem dolorida só de pensar. Mas era “coisas da vida”, essa mania de se afastar. O pior de tudo era que não se sabia o que poderia vir, o que poderiam se tornar.
E se os corações se acostumarem com a ausência? A falta inflamada do carinho.
14 de março de 2012. 23:40
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 14 de março de 2012
Despedida.
Assim se vai de novo embora. Um abraço apertado que grita algo como: "por quê tão já?". E essa pergunta ecoa no espaço quase vácuo entre os dois corpos que teimam em não se separar. Me deixa te fazer um café, te preparar a cama, ainda está muito cedo.
Que despedidas desajeitadas, com uma saudade que pede para morrer. Os olhos se encaram e se esforçam para não lacrimejar. Aí o sorriso vem bobo, pois juramos que ao sorrir, aquela dor do nó na garganta vai embora. Mas é uma tentativa frustrada. E o que falamos com a voz trêmula, é quase mudo diante a tantos sentimentos despejados.
Sem ter vontade alguma, você então dá as costas. Seus passos são vagarosos, porém grandes, como se estivesse na dúvida de se prefere que a despedida seja breve ou demorada. Aí quando menos se espera, você já esta fechando a porta atrás de si.
Silêncio.
São Paulo, 13 de março de 2012. 00:30
Que despedidas desajeitadas, com uma saudade que pede para morrer. Os olhos se encaram e se esforçam para não lacrimejar. Aí o sorriso vem bobo, pois juramos que ao sorrir, aquela dor do nó na garganta vai embora. Mas é uma tentativa frustrada. E o que falamos com a voz trêmula, é quase mudo diante a tantos sentimentos despejados.
Sem ter vontade alguma, você então dá as costas. Seus passos são vagarosos, porém grandes, como se estivesse na dúvida de se prefere que a despedida seja breve ou demorada. Aí quando menos se espera, você já esta fechando a porta atrás de si.
Silêncio.
São Paulo, 13 de março de 2012. 00:30
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