quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu escreveria para você.

Eu começo e recomeço, a escrever essas palavras bobas para você. Escrevo e apago, penso melhor e apago de novo. Nunca nada está bom, nunca nada é tão estupidamente bobo para dizer para você. Algo tão bobo que você riria, gargalharia talvez, das minhas palavras cheias de confetes coloridas, tentando expressar qualquer coisa que tenha nome e que sinto por você. Palavras que talvez te fizessem chorar de tanto rir e provavelmente, você se perguntaria o motivo de estar com alguém assim tão boba. Mas lá no fundo, você entenderia perfeitamente qualquer coisa besta que ali estaria escrito. Entenderia tão bem, que as gargalhadas virariam um sorriso e você sorriria para mim – daquele jeito mesmo, que eu tanto gosto – e possivelmente meus olhos bobamente iriam brilhar e eu iria sorrir bestamente pra você – como eu sempre sorrio. Pois na realidade, naquelas palavras confeitadas e cheias de besteiras, estaria simplesmente escrito – em linhas tortas – algo simples, bobo e besta como; é muito amor.


Curitiba, 17 de novembro de 2011. 22:59

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Mais tempo, por favor.

Esse tempo que vai e volta, essa saudade que vem e fica. Essa vida que muda, (des)muda, desmente, (des)sente, desbrava. Tempo, por favor, sei que um dia já te pedi para voar rápido como uma águia, mas dessa vez me escuta de novo e faz o inverso, por favor. Não quero saudade desde já, quero tempo. Tempo escorrendo entre as mãos e eu podendo resgatar. Não o faça fugir assim de mim, por favor.

Quero tempo pra sorrir, pra correr. Quero tempo pra me preparar, pra estudar, pra dormir. Tempo pra ficar, pra ir. Eu quero tempo, mais, muito mais tempo. Faz o dia ter 36 horas e deixa minha bochecha doer de tanto sorrir. Faz o dia durar mais, a vida dura mais... Quero tempo, senhor tempo.

Preciso de tempo pra viver e aprender a viver. Preciso de tempo, meu bom tempo. Quero desbravar os sete mares, quero descobrir todos os segredos de um só coração e ainda quero chegar a tempo do jantar. Tempo pra mais uma cerveja, pra mais um sorvete, pra mais um beijo e pra mais cinco minutos na cama! Eu quero tempo, senhor tempo. Quero mais tempo pra não sentir saudade, não.


Curitiba, 3 de novembro de 2011. 00:27