quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Eu escreveria para você.

Eu começo e recomeço, a escrever essas palavras bobas para você. Escrevo e apago, penso melhor e apago de novo. Nunca nada está bom, nunca nada é tão estupidamente bobo para dizer para você. Algo tão bobo que você riria, gargalharia talvez, das minhas palavras cheias de confetes coloridas, tentando expressar qualquer coisa que tenha nome e que sinto por você. Palavras que talvez te fizessem chorar de tanto rir e provavelmente, você se perguntaria o motivo de estar com alguém assim tão boba. Mas lá no fundo, você entenderia perfeitamente qualquer coisa besta que ali estaria escrito. Entenderia tão bem, que as gargalhadas virariam um sorriso e você sorriria para mim – daquele jeito mesmo, que eu tanto gosto – e possivelmente meus olhos bobamente iriam brilhar e eu iria sorrir bestamente pra você – como eu sempre sorrio. Pois na realidade, naquelas palavras confeitadas e cheias de besteiras, estaria simplesmente escrito – em linhas tortas – algo simples, bobo e besta como; é muito amor.


Curitiba, 17 de novembro de 2011. 22:59

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