segunda-feira, 10 de maio de 2010

Sem título.

Sem antes pensar, lá vem ele outra vez, pegar na mão da menina cujo os olhos brilham só para ele. O mundo dela então balançava, como se fosse numa suave brisa, como se o mundo jamais fosse acabar. Era uma porção de amor, de calma. Um pedaço dela era ele e vice-versa. Criação de sonhos, ou seja lá o que fossem, davam motivos a mais para o dia-a-dia se tornar menos doloroso. Pois doer dói, qualquer hora, qualquer dia, disso a menina jamais duvidaria. Doeria na saudade, nas discussões, na ausência de vontade de continuar. Mas amaria sempre um pouco mais, deixando valer a pena aquele brilho nos olhos. Deixaria ser pra sempre o tal amor.

Curitiba, 10 de março de 2010. 22:43

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