quinta-feira, 21 de julho de 2011

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A campainha toca e meu coração já salta. Antes mesmo de chegar à porta, eu começo a imaginar mil teorias. A campainha toca de novo e aí eu paraliso diante da porta, como se fosse uma tarefa impossível girar a maçaneta. Respiro fundo e abro. Ninguém. Ou pelo menos não mais. No caminho de volta para o meu quarto, fico a imaginar o que poderia ter acontecido, quem era e se é que era alguém. Infantilmente abro a janela do quarto e ponho a cabeça para fora. Olho para o lado e não vejo nada. Nada do que eu estivesse procurando. Mas procurando o quê, não é mesmo? Procurando seu carro ali estacionado e você dentro dele, tomando coragem pra de novo tocar a campainha? Quanta besteira a minha.


Curitiba, 21 de julho de 2011. 9:34

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